TECNOLOGIA

Pragas virtuais cresceram 300% em 2007, diz Microsoft

Em relatório divulgado em Londres, a Microsoft anunciou que o número de cavalos de tróia removidos de computadores de todo o mundo na segunda metade de 2007 cresceu 300% em comparação com o primeiro semestre.

Esses programas infectam computadores a fim de vender software indesejado, enviar e-mails sem a permissão do usuário ou roubar dados pessoais, de acordo com um estudo.

O número subiu de maneira tão acentuada porque mais computadores estão equipados com software que detecta programas maliciosos e porque os criminosos passaram a considerar os cavalos de tróia a "ferramenta preferencial", informa o relatório.

"Os números simplesmente explodiram, são imensos", disse Vinny Gullotto, gerente geral do Centro Microsoft de Proteção contra Malware. "Há fortes intenções criminosas ali."

Os cavalos de tróia podem registrar o que a pessoa digita ou recolher endereços de e-mail ou informações pessoais para propósitos criminosos.

A mais comum família de cavalos de tróia, no ano passado, foi a "Win32/Zlob", um software maligno, ou malware, que as pessoas baixavam da internet sem saber.

Quando instalada, essa praga leva as pessoas a arquivá-la, informando que elas precisam de um novo software para assistir vídeos on-line. O cavalo de tróia então bombardeia o computador com mensagens pop-up e falsas advertências de que a máquina está infectada.

Algumas das mensagens dizem: "Seu computador está infectado! O Windows detectou infecção de spyware. Clique aqui para proteger seu computador".

O cavalo de tróia em seguida coloca na tela anúncios de venda de software de combate a spyware, em sites que poderiam esconder fraudes de cartão de crédito. A Microsoft disse que se trata de um problema mundial e que está vinculado a quadrilhas do crime organizado.

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