Empresa afirma que phishings que levam usuários a sites se tornam mais comuns para driblar bloqueio de anexos em e-mails.
No último semestre de 2007 os crackers passaram a disseminar malwares por meio de sites em vez de e-mails com anexos, revelou o Microsoft Security Intelligence Report nesta terça-feira (22/04).
No período, o número de malwares removidos de máquinas com Windows foi 55% maior do que no primeiro semestre de 2007. A empresa ainda removeu um número 300% maior de cavalos-de-tróia, segundo o arquiteto do Malware Protection Center da Microsoft, Jimmy Kuo.
O salto para a web foi forçado porque os administradores de sistemas passaram a bloquear arquivos executáveis enviados por e-mail. Ou seja, a atitude forçou os crackers a enviarem phishings para induzir as vítimas a visitar sites maliciosos.
Kuo afirma que ainda há sistemas infectados, apesar de poucos usuários reportarem casos. Em média, a Microsoft removeu malwares de um em cada 123 computadores verificados no período. O Japão foi o país menos infectado, com malwares encontrados em apenas uma a cada 685 máquinas.
Segundo o relatório, o adware é o tipo de software malicioso mais comumente encontrado - no segundo semestre de 2007, foram detectados 34,3 milhões destes malwares.
Além disso, a maioria (de 75% a 80%) dos phishings rastreados pela Microsoft estavam em inglês, e este tipo de golpe está se movendo de e-mails para redes sociais.
A Microsoft baseia sua conclusão em cerca de 450 milhões de computadores que rodam a ferramenta Microsoft Malicious Software Removal Tool, que vem com o Windows.
Robert McMillan, editor do IDG News Service, de São Francisco
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