TECNOLOGIA

McAfee prevê 750 novos malwares em 2008

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A McAfee acaba de liberar seu relatório semestral sobre a atuação de
cibercrimes e infecções em todo o mundo. O número de ameaças
identificadas pela empresa, até 1º de fevereiro de 2008, chegou a 371
mil. Apenas em 2007, a companhia registrou 131,8 mil ameaças em ação.
Em relação a 2006, o total de ataques cresceu 246%. Até o final de
2008, a McAfee prevê a ação de 750 novos malwares.


De acordo com Jeff Green, vice-presidente sênior do McAfee Avert
Labs, os cibercriminosos têm se tornado muito habilidosos em aprender
as singularidades de cada região e, dessa forma, criar malwares
específicos para cada país. “Eles possuem habilidade psicológica e
lingüística”, diz Green. Acompanhe outras constatações do estudo da
McAfee, divididas por região:


Brasil - A indústria financeira é o alvo da maioria
dos ataques de cibercrimes. A Febraban, Federação dos Bancos
Brasileiros, estimou em 300 milhões de reais as perdas decorrentes da
fraude virtual, somente em 2005. Os bancos, por seu lado, investem
pesado para evitar as fraudes. Em 2006, foram investidos 6 bilhões de
reais em tecnologia bancária.



Estados Unidos – O país é considerado o ponto de
fusão do malware. Os códigos maliciosos que circulam pelos Estados
Unidos incluem elementos de softwares de ataques de diferentes regiões
do globo. Além dos golpes clássicos para enganar as vítimas, os
terroristas virtuais também se aproveitam de redes de web 2.0. O estudo
ressalta que, embora os Estados Unidos tenham leis contra cibercrimes,
a falta de leis internacionais dificulta a ação da polícia para ações
que chegam de fora da fronteira.

Europa – As barreiras lingüísticas são um obstáculo
para redes terroristas. Somente na união européia são 23 idiomas. Vírus
de macro, por exemplo, não funcionavam em redes e servidores com
idiomas diferentes do qual o vírus partiu. Por isso, os primeiros
ataques em massa bem sucedidos vieram de mensagens que não traziam
textos. Da mesma forma que isso dificulta a vida dos cibercriminosos,
os pesquisadores também têm dificuldade em traçar um perfil da atuação
de forma continental. Não há laboratórios em todos os países e o
reporte do que acontece em todas as localidades acaba se tornando
escasso.


China – Um quarto dos 137 milhões de usuários de
computador da China são usuários freqüentes de games online. Por isso,
naquela região, tem se tornado comum o surgimento de malwares que se
proliferam por jogos online visando fraudes bancárias.


Japão – Propagação por peer-to-peer é a modalidade
mais comum no Japão. A rede Winny, uma rede de troca de arquivos que
permite o anonimato dos usuários e é uma verdadeira febre no Japão,
tornou-se em 2007 a favorita entre criminosos para contaminação por
malwares.


Rússia – Com a economia em dificuldade, a Rússia
acaba sendo um terreno fértil para ataques de hackers. Um dos toolkits
mais usados no mundo todo foi produzido na Rússia e comercializado no
mercado negro. Apesar de atualmente os hackers russos serem muito
ativos, o Avert Labs da McAfee acredita que a ação dos cibercriminosos
naquele país irá diminuir graças à perspectiva de aprovação de leis
mais rigorosas contra crimes virtuais.









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